Quando o Guarda-Nocturno não é noticia

Publicada por Carlos Tendeiro | quinta-feira, janeiro 21, 2010 | ,

De 932 euros, um cheque passou a valer 10.932 euros, após falsificado. E este é um dos exemplos da acção de uma rede que, depois de roubar marcos dos correios, se apropriava de cheques e levantava o dinheiro. Ao todo empresas e particulares foram burladas em cerca de um milhão de euros. Começaram ontem (Segunda-feira 18-01-2010) a ser julgados no Tribunal de Sintra.São 64 arguidos, 9 em prisão preventiva, acusados de associação criminosa, furto, burla, falsificação de documentos, violação de correspondência, receptação de cheques, branqueamento e coação. No espaço de um ano, roubaram correspondência, falsificaram cheques e depositaram-nos após angariarem contas bancárias de amigos.

Algumas falsificações eram grosseiras. "Houve algum facilitismo dos bancos, a ponto de não perceber como é que alguns cheques foram depositados, já que a falsificação era muito má", disse Reis Nogueira, advogado de um dos arguidos.

"Esta notícia foi retirada do Jornal Correio da Manhã"

Esteve presente no julgamento para depor o Guarda-nocturno Jorge Cavalheiro da Venteira-este Amadora e o Guarda-nocturno de Mira-flores por terem detido indivíduos que se encontravam a assaltar os referidos marcos dos CTT em 24 e 26 de Dezembro de 2007.

Para relembrar vou inserir novamente a notícia de 26 de Dezembro de 2007 publicada neste Blog.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Assalto a "Marco dos CTT"

Hoje, cerca das 3 horas e 30 minutos, foi detido um indivíduo com 40 anos que momentos antes tinha furtado cartas que se encontravam no interior dos marcos dos CTT na Rua Elias Garcia junto da Papelaria Velêz. Foi detido no interior da sua viatura que se encontrava na Rua Afonso de Albuquerque junto à Oficina dos Vitorinos.

Na sua posse e no interior da sua viatura encontravam-se cerca de 80 cartas com remetentes de várias localidades dos arredores de Lisboa e dirigidas a variados locais de Portugal e Estrangeiro, uma das quais dirigida ao Pai Natal, foi ainda encontrado na sua posse uma nota de 500 Euros que se suspeitou que tivesse sido furtada de alguma carta pois encontravam-se algumas que já tinha sido violadas.

O indivíduo foi apenas identificado e feito um auto de notícia para o Ministério Público, não tendo sido detido graças ao novo Código Penal que classifica este crime como Semi-público e carece de queixa.Foi entregue sob detenção à PSP pelo Guarda Nocturno Cavalheiro.

Retirado do blogue;
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