Pelos vistos a ANGN continua a viver na nossa sombra, a reboque do nosso trabalho, sendo a ultima prova disso mesmo, o comentário de um associado que menciona que foi a ANGN que trabalhou com o PCP para a criação do projecto que foi proposto na Assembleia da República.
PURA MENTIRA!
Apenas se aproveitaram do nosso trabalho para aparecerem mais uma vez, desta feita numa reportagem da SIC sobre o referido projecto, mas já agora perguntem ao presidente dessa associação, a lógica que utiliza para mencionar que a referência às armas não tem que estar explicita na lei, como referiu na reportagem.
No caso, se não estiver explicito é proibido, por falta de previsão legal, agora vejam o Decreto-Lei 114/2008 e percebam o porquê de termos perdido o direito à arma do Estado.
1º -Não está explicito que o fornecimento seja feito pelas forças de segurança.
2º -Não está explicita a classe da arma.
3º -Não está explicita a isenção para o seu uso e porte.
Logo por não estar explicito passou a ser proibido a entrega da arma e perdeu-se a isenção para o porte da mesma, foi-nos reduzido o calibre de B para B1 e passámos de uma Autorização de Uso e Porte de Arma-Modelo V que tinha um custo de 15€ para uma Licença de Uso e Porte de Armas da Classe B1 com o custo de cerca de 180€, isto tudo por falta de previsão legal, simplificando, por não estar explicito no Decreto-Lei, que pelos vistos a ANGN é de acordo, pelo comentário recentemente feito.
Não conseguimos assim perceber quais as verdadeiras intenções dessa associação ou do presidente da direcção da mesma.
Como poderão ver a ANGN foi ouvida pala a elaboração do Decreto-Lei 114/2008, pelo que se seguirmos o raciocínio desse senhor, facilmente perceberemos o porquê de tudo o que se tem passado na nossa profissão, até porque na altura era a única associação de Guardas-Nocturnos, sendo o resultado várias lacunas e omissões nos mais variados diplomas, que nos levaram para a actual situação.
Por tudo isso foi constituída a ASPGN-Associação Sócio-Profissional dos Guardas-Nocturnos, de modo a que todos os Guardas-Nocturnos possam se associar e participar activamente nas melhorias necessárias para a sua profissão, sempre de uma forma clara e transparente e com uma certeza, a voz da ASPGN é a voz dos ASSOCIADOS, o que tem levado ao crescimento da ASPGN e ao reconhecimento do seu trabalho.
Não somos melhores nem melhores, apenas diferentes!
