A Cáritas fala, e bem, na necessidade de o Governo voltar a implementar profissões extintas, a exemplo, os engraxadores, de modo a ser criado postos de trabalho.
A Actividade de Guarda-Nocturno é uma das profissões mais antigas no País, que mantém as origens e missão.
Não conseguimos é compreender o porquê de tantas Câmaras Municipais, certamente mais de 200, não criarem condições para o licenciamento de Guardas-Nocturnos, de não abrirem concursos após pedido de candidatos e até desta associação, existindo também aquelas que demoram meses a terminar o processo de selecção, como acontece actualmente em Valongo.
Contando com as actuais áreas de actuação, onde existem Guardas-Nocturnos, se cada Câmara Municipal criasse em média 5 áreas de actuação, permitiria a existência de 1530 áreas de actuação, sendo que existem cerca de 300 Guardas-Nocturnos, seria assim possível criar 1240 novos postos de trabalho.
A ser feito seria também possível reforçar a segurança comunitária sem custas para o erário público.
Existe um factor contra, a crise económica do País, mas certamente e pelas experiências vividas e relatadas, dá para ganhar um vencimento que permite fazer fase às despesas diárias e assim permitir o sustento da família.
Com isto resta-nos perguntar, o que é que vai na cabeças de alguns Autarcas que não criam emprego nos seus municípios, o que permitiria inclusive um reforço significativo da segurança comunitária, que deve começar sempre pela prevenção?
