Existem candidatos a Guarda-Nocturno para Albufeira, mas há 2 anos que aguardamos um definição de áreas e abertura de concurso.
No Porto após nosso pedido não foi aberto concurso para as áreas vagas.
Em Câmara de Lobos o actual Presidente negou durante muito tempo regular a matéria, disse que o faria, mas ainda não aconteceu.
Na Câmara Municipal de Sintra e de Mafra também não abrem concurso.
Algumas Câmara ainda abrem concurso e emitem licenças após muita insistência nossa entre outros procedimentos de apoio às mesmas.
Na Madeira os licenciamentos têm corrido quase na perfeição, mas muito do que é feito se deve ao empenho da PSP, que é um exemplo a nível Nacional.
Com isto apenas queremos alertar que muito do desemprego existente não se deve somente à falta de oportunidades de trabalho, mas sim por motivos que desconhecemos conforme mencionado acima, onde após ser pedido a abertura de concurso para licenciamento de Guarda-Nocturno, muitas Câmaras Municipais negam dar procedimento.
De relembrar que a licenciamento de Guardas-Nocturnos permitiria a criação de postos de trabalho com um impacto positivo na segurança comunitária, sendo que a segurança do cidadão deverá sempre começar sempre na prevenção, pelo que a existência de Guardas-Nocturno não deverá ser vista como um factor de reforço pelo facto daquela localidade ser insegura, mas sim para que se mantenha segura.
Os Guardas-Nocturnos também não existem para substituir as forças de segurança, mas sim para complementar o seu serviço e auxiliar as mesmas nas mais variadas vertentes da segurança comunitária, seja através do patrulhamento que efectua que tem um forte poder dissuasor, das situações que intervêm por tal não poder ser feita em tempo útil pelas forças de segurança , pelo facto de estar a ocorrer no momento, das informações que recolhe junto da população pelo facto de ter uma proximidade de excelência com a população que garante o seu vencimento, mas não só, que é sempre canalizada para a força de segurança e usada no seu serviço de patrulhamento ou investigação criminal, entre muitas outras mais valias, sendo assim fácil de perceber que os Guardas-Nocturnos têm um conhecimento aprofundado do que se passa durante a noite de cada localidade, pelo facto de trabalharem em média 25 noites por mês.
Aliado a isto existe também a vertente social da profissão, pelo que os Guardas-Nocturnos compram medicamentos de urgência de modo a auxiliar quem não o possa fazer, mas também de modo a evitar que essa pessoa tenha que sair de casa e vir a ser alvo de algum crime, na companhia e sinalização de pessoas idosas e vulneráveis, sendo que em muitas localidades os Guardas-Nocturno são a sua única companhia, entre outras situações pontuais que vão surgindo a exemplo na detecção de pessoas portadoras da doença de Alzheimer.
Podemos assim dizer que estamos perante uma profissão com futuro, mas algo precisa ser alterado de forma a serem criados postos de trabalho e colocar termo ao facto de algumas Câmaras Municipais negarem o licenciamento da actividade, sendo que não vemos motivos lógicos para tal.
