Évora quotidiana (VII)
Ratinhos Desordeiros
«No domingo pelas 11 e meia da noite pouco mais ou menos, um grupo de trabalhadores da Cartucha [sic] em numero de 12 indivíduos, chamados ratinhos, andavam pela cidade provocando os transeuntes, armados de varapaus.
Na rua da Alagôa implicaram com uns indivíduos. Foram advertidos pelo guarda-nocturno, provocando um d' elles o referido guarda, ameaçando-o com um pau, o qual foi tirado e partido, conseguindo o guarda pôr em debandada os desordeiros, que se refugiaram para fora de portas, desafiando o guarda, atirando-lhe pedras.
É digno de louvôr o guarda nocturno porque evitou assim uma desordem, de que podia resultar graves consequencias, porque se defendeu dos desordeiros, não fazendo uso do apito, para evitar agglomerações, augmentando o motim.»
«O guarda-nocturno da rua da Sellaria foi provocado pelos amantes do vinho novo, no domingo ultimo, nas immediações do Largo da Sé, havendo toques de apito, fugindo os desordeiros.
Um dos desordeiros já foi preso e entregue em juizo.»
A Voz Publica. Bi – Semanário Independente. 1904, N.º 63
Ratinhos Desordeiros
«No domingo pelas 11 e meia da noite pouco mais ou menos, um grupo de trabalhadores da Cartucha [sic] em numero de 12 indivíduos, chamados ratinhos, andavam pela cidade provocando os transeuntes, armados de varapaus.
Na rua da Alagôa implicaram com uns indivíduos. Foram advertidos pelo guarda-nocturno, provocando um d' elles o referido guarda, ameaçando-o com um pau, o qual foi tirado e partido, conseguindo o guarda pôr em debandada os desordeiros, que se refugiaram para fora de portas, desafiando o guarda, atirando-lhe pedras.
É digno de louvôr o guarda nocturno porque evitou assim uma desordem, de que podia resultar graves consequencias, porque se defendeu dos desordeiros, não fazendo uso do apito, para evitar agglomerações, augmentando o motim.»
«O guarda-nocturno da rua da Sellaria foi provocado pelos amantes do vinho novo, no domingo ultimo, nas immediações do Largo da Sé, havendo toques de apito, fugindo os desordeiros.
Um dos desordeiros já foi preso e entregue em juizo.»
A Voz Publica. Bi – Semanário Independente. 1904, N.º 63
