Segundo conseguimos apurar, a Câmara (que suporta os encargos financeiros com os guardas-nocturnos) entendeu que a sua presença já não se justifica, uma vez que, este ano, o concelho obteve um reforço de efectivos, quer na GNR, quer na PSP.
Antes desta decisão ter sido tomada, no seguimento de várias queixas formuladas pelos seus associados, a Aciso decidiu denunciar o protocolo celebrado com a autarquia, para a actividade de guarda-nocturno. Na sequência da denúncia do contrato, a associação empresarial do concelho propôs ainda à Câmara que fosse feito um novo protocolo para a actividade. Noutros moldes e com novo concurso de recrutamento (neste momento, as licenças de guarda-nocturno têm a validade de um ano e são renovadas pela Câmara). Mas a autarquia rejeitou a proposta pelo motivo acima referido.
Os guardas foram informados da decisão na semana passada. E, segundo apurámos, ficaram surpreendidos e tristes com a decisão. Mário Gil e José Branco, os dois guardas-nocturnos que fazem a ronda em Fátima, confessaram a este jornal que estão com esperança de que o presidente volte atrás com a decisão. Para isso, solicitaram uma reunião com o presidente da Câmara e pediram também apoio jurídico junto da Associação Nacional de Guardas Nocturnos.
Fernanda Frazão