Um vigilante não é um Guarda-Nocturno

Publicada por Carlos Tendeiro | quarta-feira, junho 16, 2010

Por varias vezes vem a publico noticias de Guardas-Nocturnos, mas a maioria delas referem-se a vigilantes, legais ou ilegais, que trabalham durante a noite, pois é habitual chamarem Guarda-Nocturno aos vigilantes de obras, fábricas, entes outros nas noticias, podendo por vezes passar uma imagem negativa dos referidos Guardas, como já aconteceu no passado, dando o exemplo de uma noticia que mencionava que um Guarda-Nocturno de uma fábrica andou aos tiros por falta de pagamento, ou até um vigilante que foi noticia por trafico de armas e violações, ao qual houve um orgão de comunicação social que mencionou que o mesmo tinha sido Guarda-Nocturno, o que não corresponde á realidade.
Ora, se menciona que é um um local privado e confinado a um sitio físico, o mesmo é vigilante, quer trabalhe para uma firma de vigilância privada ou não, o facto de trabalhar de noite não o intitula de Guarda-Nocturno, pois os Guardas-Nocturnos existentes no País são todos aqueles que prestam um serviço de Segurança Pública e licenciados pelas Câmara Municipais, entrando ao serviço nas instalações das Forças de Segurança, Forças essas, que supervisionam os Guardas-Nocturnos no desempenho das funções, havendo assim um controlo efectivo de quem exerce as mesmas e dos períodos de descanso consagrados por lei.
Nessas mesmas Forças existe um registo de armamento usado pelos Guardas-Nocturnos, quer seja arma de fogo ou armas de classe E, nomeadamente "gás pimenta" e aparelhos de descarga eléctrica.
Além de nós, ainda existiam os Guardas-Nocturnos do Estado, nomeadamente na Assembleia da Republica e nas escolas publicas, sendo que essa classe está a ser extinta, passando a ter outra designação.
Esta explicação é feita no sentido de ser esclarecido quem vem ter a esta página, por termos de pesquisa que se referem a firmas ou serviços de vigilância e não a Guardas-Nocturnos, bem como na defesa da imagem destes profissionais.