Derivado ao facto de nos ter sido negada a entrega da arma do Estado, em Agosto de 2009, sendo a mesma entregue desde o inicio do Século XX, decidimos criar um Sindicato de Guardas-Nocturnos, por motivos estratégicos, com o apoio incondicional do Sindicato Nacional da Policia- Sinapol.
Desde essa data que muito por nós foi feito, e continua a ser, mas na nossa profissão será sempre pouco, onde temos que trabalhar cada vez mais para que tenhamos um correcto reconhecimento profissional, pois prestamos um serviço de Segurança Pública, sem custas para o Estado Português, e muita das vezes com recurso a poucos meios, derivado também à conjuntura económica actual.
Ser-se Guarda-Nocturno não é fácil, ainda mais após termos sido obrigados a pagar a formação de armas de fogo, e adquirir as mesmas para o serviço, se é difícil para quem já exerce, ainda mais será para quem inicia esta actividade.
Após tudo isto, conseguimos reforçar o efectivo de Guardas-Nocturnos e auxiliar as Câmaras Municipais na admissão dos mesmos.
Num concurso por nós aberto, em Loulé, foram admitidos 3 Guardas-Nocturnos, que com o nosso apoio e de um colega que colabora connosco, foi possível que os mesmos pudessem praticar a actividade com boas perspectivas de futuro.
As Câmara Municipais de Faro, Funchal e Palmela, contaram com o nosso apoio para esclarecimentos de algumas situações, onde a do Funchal, segundo Comunicação Social, havia sido mal informada a cerca do armamento por uma Associação do sector.
Tivemos o prazer de ser recebidos pelo Exmo. Ministro da Administração Interna e pelo Exmo. Assessor do Ministro para os Assuntos da PSP Subintendente Guerra, que nos tem recebido de uma forma excepcional, ao qual deixamos uma nota de Louvor.
Fomos recebidos igualmente pela Exma. Secretária de Estado da Administração Interna, a quem entregámos um projecto de Estatuto Profissional entre outros, estando marcada uma reunião para breve.
De referir que o Exmo. Ministro defendeu a criação do Estatuto Profissional e a nossa integração nos Contratos Locais de Segurança, o que tem acontecido, e que continuaríamos armados em serviço, o que foi clarificado com a publicação da Portaria 991/2009 de 8 de Setembro, que menciona que a arma é de uso permanente durante o serviço.
Por parte da Policia de Segurança Pública, temos encontrado um apoio incondicional, tendo sido dada prioridade na formação de armas de fogo aos Guardas-Nocturnos, o que ainda acontece, deixando também uma nota de Louvor ao Subcomissário Marcelino, mas também a todos os Oficiais, Chefes e Agentes envolvidos no processo, e que nos têm recebido de uma forma muito profissional.
Por nós foram pedidos esclarecimentos acerca dos bastões e porte das armas de fogo durante o serviço, do qual resultou o esclarecimento de alguns equívocos, continuando a ser entregue os bastões para serviço por parte das Forças de Segurança, e sido permitido o uso da arma à cintura.
Continuamos em contacto com as entidades referidas mas também com Associações de Comerciantes, Câmaras Municipais e Direcção Geral das Autarquias Locais, a quem enviámos o modelo do Cartão Profissional, que por nós foi feito, derivado a existirem Autarquias com dificuldades em atribuir o mesmo.
Continuaremos assim a trabalhar como Associação Sócio-Profissional dos Guardas-Nocturnos, uma associação feita por Guardas-Nocturnos e para Guardas-Nocturnos, onde a opinião de cada um conta!
