Três restaurantes e um «snack-bar» foram assaltados, entre as 23h30 de segunda-feira e as 3h45 da madrugada de terça-feira, em Lagos.

Mas apenas um homem, de 40 anos, português, acabou por ser intercetado por agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP), após alerta de um guarda-noturno.

Contudo, por se tratar de um crime semi-público, ficou em liberdade, tendo a PSP elaborado um auto notícia.

O processo só seguirá os trâmites normais se o proprietário do estabelecimento apresentar queixa às autoridades.

Segundo apurou o barlavento.online, cerca das 23h30 de segunda-feira, foi assaltado um restaurante situado na Rua Professor Luís de Azevedo, em Lagos, tendo sido levadas várias bebidas.

Pouco tempo depois, já pelas 2h00 da madrugada de terça-feira e de acordo com fontes policiais, na sequência de um outro assalto ao «snack-bar» «O Abrigo», foi furtada a gaveta da caixa registadora com cem euros que faziam parte do fundo de maneio.

Foi um guarda-noturno que detetou o vidro de uma janela daquele estabelecimento, no centro da cidade, partido, tendo, de imediato, contactado o proprietário.

Quando este chegou ao local, deu logo por falta da gaveta da caixa registadora e do dinheiro que ali se encontrava.

O último assalto registado pela PSP na mesma noite ocorreu no restaurante «S. Roque», na Meia-Praia, perto do rio, em Lagos.

Ao passar na zona, pelas 3h45 e após ter recebido um chamada telefónica de uma central de alarmes, um guarda-noturno deslocou-se até junto daquele estabelecimento.

Aí verificou que a janela havia sido forçada, tendo de imediato contactado a PSP, até pelo facto de existirem fortes suspeitas de que o autor do assalto estaria escondido nas imediações.

A polícia rapidamente intercetou, nas dunas, um homem, de 40 anos, português, que tentou fugir, mas sem sucesso.

Acabou por confessar o assalto ao restaurante, de onde, afinal, nada levou, bem como a um outro estabelecimento do mesmo ramo, o «Linda Bar», situado a poucos metros de distância e de onde terá furtado um telemóvel.

A PSP elaborou um auto notícia, pois os crimes em causa são considerados semi-públicos e carecem da apresentação de queixa por parte dos lesados, o que não permitiu efetuar a detenção do suspeito.

9 de Março de 2011 10:34
josé manuel oliveira